O cachorro magrelo
Chacoalhou os ossos e as pulgas
Seguiu o cheiro de carne
Que deslizava até o focinho
Parou numa rua em que
o pó só baixava
quando a chuva enlameava
Entrou numa casa sem portão
Um menino da cor do carvão
Jogou um ossão gordão
O cachorro deitou para comer
e suspirou:
- Êta vida besta, meu deus
Chacoalhou os ossos e as pulgas
Seguiu o cheiro de carne
Que deslizava até o focinho
Parou numa rua em que
o pó só baixava
quando a chuva enlameava
Entrou numa casa sem portão
Um menino da cor do carvão
Jogou um ossão gordão
O cachorro deitou para comer
e suspirou:
- Êta vida besta, meu deus
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